Meus pets: Lola e o Gato

Aqui no blog tenho uma tag chamada "Amigo pet" onde falo de coisas relativas ao mundo animal. O que algumas pessoas não sabem é que eu tenho os meus pets e a vida inteira tive. Já tive cachorros, gatos, coelho, pássaros e hamster. Já morei em apartamento bem grande onde cabia esse bando de animais (porque não eram dois ou três, eram muitos) e já morei em casa, onde me permitiu ter quantos bichos quis. Não é à toa que minha casa parecia a SUIPA. Quando não sabiam onde deixar um bichinho, deixavam lá em casa para a gente cuidar. Depois que os bichos foram morrendo, não pegamos mais nenhum. Alguns minha mãe teve que dar também (fase triste).

Atualmente tenho apenas dois gatos. O Gato e a Lola. Sim, o nome do meu gato é Gato e é lindo porque ele atende pelo nome, sabe que é com ele. Acho incrível.

Vou contar um pouco da história dos dois aqui.

GATO

O Gato é meu filho não parido e nem gerado no meu útero, mas é como se fosse. Ele chegou na minha casa em janeiro de 2006, enrolado em um lençol, feito um bebê. Era miúdo, magrelo e tinha os olhos assustados. Uma vizinha, que é protetora, pediu que ele passasse a noite lá em casa porque os outros gatos da vizinhança estavam batendo nele e ele tinha corrido para a porta da casa dela. Só que ela só tinha cachorro, ficou com medo de deixar ele lá e recorreu à minha mãe e eu, porque sabíamos que gostávamos de bichos.

Uma noite e ficou para sempre. Nessa mesma noite ele dormiu comigo enrolado naquele lençol, junto ao meu corpo. E e todas as noites seguintes também. Minha cama era a sua cama. E ele só dormia encostando em mim, sabendo se eu estava por perto. Ele foi criado solto pelo condomínio até 2008, quando ele ficou doente. Um machucado acabou dando esporotricose e ele teve que ser isolado dos outros animais para se tratar. De lá para cá nunca mais ele viveu solto. Meu bichinho passou por maus bocados tendo sido desenganado e teve quem quisesse largar ele pra morrer à mingua ou sacrificá-lo. Eu nunca desisti dele e lutei com todas as minhas forças para salvar ele. O resultado está aí, anos depois ele mega saudável!

Em 2011 quando me mudei e fui morar com meu marido ele fugiu na véspera de Natal. Não tive Natal nesse ano, eu só chorava e sentia muito a falta dele. Nunca desacreditei que o acharia, mesmo as possibilidades sendo poucas: o ambiente que ele morava antes era mais fácil, já que era apartamento térreo e agora morávamos em andar alto e em um bairro que ele nunca andou. Antes era condomínio fechado e agora era direto na rua principal. Achei meu fofinho dias depois e foi a primeira vez na vida que chorei de alegria.

Em 2012 adotamos a Lola para fazer companhia para ele, já que ele tinha companhia antes (quando vivia solto e depois de curado minha mãe adotou outro gato, o Bebê, que falo em outro post).

LOLA

Minha relação com a Lola começou em março de 2012 quando a vi em um álbum de ONG que eu estava dedicada na época. Ela havia chegado grávida lá e a acolheram para que ela pudesse ter seus filhotes em paz. Ela era um bebê parindo outros bebês. Era o seu primeiro cio, aos cinco/seis meses quando engravidou. Em abril eu casei e quando voltei de lua de mel, Lola havia tido seus filhotes.

Eu havia me apaixonado à primeira vista por ela. O foco da ONG era adotar os filhotes primeiro e eu quis a mãe! Em maio fui conhecê-la (primeira foto da montagem - um bebê ainda) e amei! Meu marido foi comigo e ficou encantado com a doçura dela.Mas eu sabia que não poderia separar mãe e filhos assim cedo. Esperei que ela desmamasse para levar ela para casa. Em julho ela desmamou e foi castrada e no início de agosto a levamos para casa.

Magrinha, assustada e muito violenta com o Gato. Desceu a mão toda vez que ele se aproximava. Apelidamos ela de Dona Florinda. Mas sua doçura com a gente era adorável. Aos poucos ela se solta, antes vivia embaixo dos móveis e hoje ela chama o Gato pra brincar de uma forma tão fofa!

Aliás, Lola é o exemplar mais real que conheço do que é o irmão mais novo! Ultimamente ela tem ficado de frente para o Gato vendo o que ele faz para fazer depois. Se ele come, ela quer comer também, se ele brinca com algo ela também quer. Se ele dorme, ela deita do lado para dormir ou vai lá acordar ele para ele fazer algo. É divertido! 

Amo meus gatos e se pudesse teria mais! O grande sonho da minha vida envolve eles. Sinceramente não sei viver sem um exemplar deles por perto.

Agora que vocês já conhecem os meus pets podem entender porque a maioria das dicas que dou aqui são para felinos. Sou expert neles. Desde os meus 4 anos tenho gatos em casa, são arranhões e cicatrizes que carrego até hoje. Já domei muito gato brabo nessa vida. E o mais importante: nunca desisti de nenhum deles.

Não sou uma blogueira de gatos de raça, sou a blogueira dos vira-latas, dos adotados, da feira de adoção, do comprometimento com a causa animal. Não sou a blogueira patrocinada por marca de ração. Sou aquela que lê rótulo pra conferir se a ração é saudável e qual a porcentagem de sódio, magnésio e compostos químicos tem. 

Sou aquela que sempre tem um gato se esfregando nas pernas quando vai fazer de look do dia e tem que ficar tirando outras mil fotos sem que eles apareçam (e às vezes eles estão lá).

Meus pets são das cores mais comuns, um inclusive é tido como azarento, mas na verdade ele dá é muita sorte!! Amo meu Gato e minha Lola. Foi um prazer apresentá-los para vocês. Rezem por eles, pela proteção deles.

BEIJOS!