Ouvindo uma música, essa semana, parei e pensei em como tem gente que faz sacrifícios para parecer de uma classe econômica melhor. Gente que, como minha mãe diz, caga goma ou goza com o pau dos outros. Enfim, ditados populares a parte, a verdade é que tem gente que mora no subúrbio, em condomínio cedido pela prefeitura e se acha o rico da casa própria. Ou que frequentar locais de alta sociedade o faz milionário. Ou que ter moto ou carro é sinônimo de poder mais que os outros. Ou que conhecer gente rica o faz parecer ser rico também.
O que quero dizer, é que pessoas que acham que ter alguma coisa que um rico possa ter o faz rico também é de uma futilidade e mediocridade, que não cabem num post só escrever.
Daí que a música é um acorda, pra quem NÃO PODE e quer poder. A letra fala bem disso, de separação de classes. E se você quer saber aonde você se encaixa, leia a música e veja onde seu padrão de vida está, aonde mais aparece.
Vinde a mim todo aquele que assume sua posição social e não liga para as aparências.
Se não tem água Perrier eu não vou me aperrear
Se tiver o que comer não precisa caviar
Se faltar molho rose no dendê vou me acabar
Se não tem Moet Chandon, cachaça vai apanhar
Esquece Ilhas Caiman deposita em Paquetá
Se não posso um Cordon Bleu, cabidela e vatapá
Quem não tem Las Vegas, vai no bingo de Irajá
Quem não tem Beverly Hills, mora no BNH
Quem não pode, quem não pode
Nova York vai de Madureira
Se não tem Empório Armani
Não importa vou na Creuza costureira do oitavo andar
Se não rola aquele almoço no Fasano
Vou na vila, vou comer a feijoada da Zilá
Só ponho Reebok no meu samba
Quando a sola do meu Bamba chegar ao fim
(Zeca Baleiro)