Nojo, nojinho

Esses dias voltando pra casa tive um pensamento tão feio. Tive nojo do bairro onde moro. Estava andando pela rua, voltando do trabalho, quando senti uma marola. Uma catinga. Um futum.
Putz, que odor! Que fedor!
Todos aqueles dias de chuva fizeram um lodo na rua, que chega formava uma crosta verde. Sei lá, mas acho que algum mutante poderia se formar se alguém ou algum animal encostasse ali.
O cheiro era tão forte que eu prendi a respiração pra não pegar nenhuma doença. Porque né, aquela catinga podia dar até câncer.

Daí fui andando, com nojo desse lugar feio e fedorento que moro. Faço minha parte, limpo minha casa, jogo lixo na lixeira, varro quintal e tudo mais. Mas po, ô povo porco que mora por aqui. E ainda tem muitas empresas que não cuidam do bem estar da rua, da fachada.
Há uma fábrica e um hospital aqui perto. E olha, que nojo sabe, de ver pacientes tão perto de uma sujeira.
A fábrica de vez em quando espalha fuligem ou farinha (é alimentícia) pela rua e com a água da chuva faz uma massaroca só!

Nojo!

Enfim, a decisão de 2011 é uma só: me mudar!

Cansei dessa porqueira. Cansei de tanta falta de educação de moradores e vizinhos.
Me pergunto todos os dias o porquê de eu estar morando num lugar tão feio, sujo e de gente tão sem educação. Não foi assim que fui educada, não foi assim que cresci. Mas enfim, as condições de me mudar são boas, é vamos que vamos porque nesse lixo eu não fico mais.

=*