outubro 27, 2017

APLV tem cura?

mãe na massa


Sou mãe de um APLV e a alergia ao leite de vaca já é mais do que uma realidade na minha vida. Precisei cortar tudo que levasse leite e seus derivados da minha dieta e, com isso, emagreci pelo menos sete quilos. Não estou feliz com isso, visto que eu já era magra. Ivan, por sua vez, é beneficiado da minha decisão, já que ainda mama no peito com quase dois anos de idade e nunca mais teve outro sintoma de alergia do que aquele em setembro de 2016. 

Quando descobri que meu filho tem alergia ao leite fiquei chateada, mas isso passou. Vi que existe vida boa nessa condição, porque isso é uma condição. Conversei com muitas mães que me confortaram que tudo isso passa. Para alguns a alergia vai embora mais cedo, para outros ela dura alguns anos. Ivan está chegando no segundo ano de vida e sei que ainda é alérgico, porque toda vez que como algo que leva leite ele fica com diarreia ou encatarrado. Já a alergia cutânea já quase não é mais vista, mas dependendo do que encoste nele surgem bolinhas.

Ou seja, com quase dois anos, Ivan ainda tem alergia ao leite de vaca. Em um papo com a Juliana Campos, do Blog Mãe na Massa, ela me contou como foi o processo de descoberta da cura da alergia ao leite com o filho dela. O Arthur, caçula dela, foi APLV até ter quase quatro anos. Ela ia testando ele até ver que ele estava curado. Assim como eu, ela também deu peito pra ele por muito tempo.

Confira o bate papo no vídeo abaixo:


Se você está na mesma situação que eu, fica calma. A APLV, por mais que não exista cura, jamais será uma doença. Ela é uma condição que impede o consumo de qualquer alimento. No mais, a vida segue normalmente. Hoje em dia temos muitos alimentos que substituem leite de vaca e a indústria de alimentos naturais e para alérgicos vem crescendo. Marcas como a Jasmine, Aruba e Schär estão aí para nos ajudar! Além disso, podemos lembrar os leites vegetais, que estão aumentando em sua variedade - e tenho fé que um dia o preço irá abaixar.

Um dia de cada vez e vamos fazendo pequenos testes periódicos em casa ou no médico até que cheguemos a essa cura. Ela vem, sim, para a maioria das pessoas. Alguns mais cedo, outros mais tarde. Acredito que a expectativa da gente é o que mais frustra, mas se encararmos como um propósito, tudo passa a ser mais tranquilo ou menos sofrido.
Priscilla
Priscilla

Mãe, esposa, jornalista e dona de casa. Adora cuidar do lar, de música e gatos. Aquela dos olhos coloridos.

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