Ivan brincando no tablet |
Eu, particularmente, não gosto de criança exposta a muita tecnologia desde cedo, mas sabemos que hoje em dia isso é inevitável. Eu tento controlar o tempo e o que Ivan assiste. Por sorte, ou não, ele não fica mais que 20 minutos e nem para em uma mesma coisa por mais que dois minutos. Acredito que a proibição cria algo no imaginário deles que os tendenciam a querer cada vez mais. Então deixo ele ver, experimentar e assim ele enjoa e troca por algo mais atrativo - como os próprios instrumentos musicais dele e brinquedos.
A questão é que vez ou outra damos o tablet/smartphone na pretensão de que deixarão a criança quieta e é aí que entra o que eu realmente acredito: isso é ilusão!
Criança é ação. É energia pedindo para ser gasta. Para acalmar não é o tablet que vai resolver, talvez te ajude a acabar alguma tarefa. Mas no final, ele virá com mais energia e você terá que ter forças para lidar com isso.
Enquanto está na frente da tela, ele fica que nem um vulcãozinho armazenando a energia dele. E quando explode...ah...sabemos o quanto piramos, não é?! Quer gastar a energia do filho? Põe ele pra brincar, pra correr, subir, pular, dançar, etc. Depois disso ele vai ficar calmo, manso e até dormir ele vai - e aí você poderá fazer o que precisa.
Mas voltando ao ponto do início da conversa, tudo é equilíbrio. Vejo muito "extremista da maternidade" condenando tela pra crianças, esquecendo-se de que um dia foi criança que passava horas assistindo desenho na TV. Não pode ver uma criança com celular na mão que já condena a mãe (sempre é a mãe, já repararam?).
O excesso é que prejudica e só quem sabe o quanto ele está usando a mais ou não é o círculo familiar e se você não pertence a ele não julgue e nem dê palpites. Ok?